AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DIANTE DA FLEBITE E FLEBITE PÓS INFUSIONAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.16738380

Palavras-chave:

flebite, cateterismo periférico, infusões intravenosas

Resumo

Flebite se caracteriza por um processo inflamatório das veias superficiais, sinalizada por edema, dor, hiperemia e endurecimento local. Buscou-se com esse estudo avaliar o conhecimento da equipe de enfermagem a respeito dos sinais e sua classificação a flebite nos pacientes internados e em observação. Foram aplicados dois questionários elaborados pelos autores, na UPA e em um Hospital, de um município do interior paulista. Participaram 24 profissionais, sendo maioria mulheres, com média de idade de 44 anos e 18 pacientes, sendo 61,11% mulheres e 38,88% homens, com idade média de 60 anos. Dos profissionais, 100% da UPA e 94,12% do H, concordaram ser flebite a alteração no local de punção, a presença de hiperemia, edema, secreção purulenta, endurecimento no local ou ao redor da punção; 50% da UPA e 47,05% do H escolheram locais próximos a dobras e cateteres mais calibrosos durante a punção; 21,34% dos pacientes do H apresentaram hiperemia no local da punção, 7,34% apresentaram hiperemia mais endurecimento e os pacientes da UPA não apresentaram alteração. O local mais comum de punção foi a fossa cubital em 75% dos pacientes da UPA e em 21,45% do H. Após perda ou retirada do cateter, 14,28% dos pacientes do H apresentaram hiperemia no local da punção, 7,14% apresentaram dor mais edema e nenhum paciente da UPA apresentou alteração. É muito importante que toda equipe tenha conhecimento sobre as maneiras de se prevenir e os cuidados com a flebite, já que é um fator prolongador do tempo de internação do paciente.

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Publicado

02-01-2019

Edição

Seção

Artigos